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A minha arte: TÉNIS!

 

Quando me pedem para escrever algo sobre o ténis e a relação que tenho com tal desporto a primeira coisa que penso é: “ Agora o que é que eu digo? Já me lixei! (desculpem o palavreado). Pois, sinceramente não se explica, só sente.

 

Mas vou ter de o fazer.

 

Primeiro, este texto só foi possível ser feito com uma das minhas grandes paixões: Música, a única coisa que consigo comparar ao ténis.

 

Eu sem música é como um jogador sem raquete. Nunca vai funcionar!

 

O mesmo acontece com o ténis, sem ele sinto-me incompleta, inútil, sem objetivos, sem motivação, sem razão para trabalhar, sem nada! Por estas razões decidi que o ténis era uma das minhas prioridades e acredito que com 14 anos sei muito mais sobre a vida que pessoas com 40 anos, porque tenho uma grande equipa , que para além de parceiros de treino ou treinadores são grandes amigos; são pessoas que sempre me ajudaram, apoiaram, preocuparam, chatearam e principalmente ensinaram a ser melhor pessoa.

 

São aqueles com quem partilho a minha paixão e só por isso já são muito especiais. Porém, de todos eles, há um que se destaca. O meu amigo, meu parceiro, meu mestre, meu ajudante, meu cúmplice, a pessoa mais chata e sábia que conheço, mas também a que mais acredita em mim, o MEU TREINADOR!

 

Todos eles me fazem apaixonar mais um bocadinho por esta maneira de viver!!!

 

Por outro lado o ténis não é o paraíso. O campo é o local onde eu deixo mais lágrimas, mais emoções, mais desilusões, mais maus pensamentos, mais pegadas, mais gritos, mais suor… Não me arrependo de nada do que já aconteceu em todos esses campos, nem me arrependo de já ter pensado em desistir, pois aprendi que a desistência passa pela cabeça de todos, mas só os mais fortes desistem de pensar nela!

 

Concluindo, posso dizer pela primeira vez na minha vida que encontrei algo que me faz sofrer da forma mais feliz e que me faz lutar sem que ninguém interfira. Eu amo aquilo que faço, amo a vida que tenho e amo as pessoas com quem a partilho e desde que pisei aquele chão há 4 anos nunca mais fui a mesma, tornei-me em alguém que nunca imaginei tornar-me e orgulho-me disso! Só tenho a dizer, obrigado a todos e sejam felizes!!!

 

Mariana Figueiredo, 7 de Janeiro de 2016

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